08/11/2009

o fim

Quando nos dedicamos demasiado a uma coisa ou pessoa, esse passa a ser o centro do nosso viver... Tudo fazemos para a preservar, cuidar, mimar... Tudo. O que podemos e o que não podemos. Até que um dia essa coisa ou pessoa vai embora. Muda de sitio. Porque nada na vida é para sempre, nada fica no mesmo sitio durante muito tempo. E quando isso acontece, o nosso mundo parece que deixa de existir. Porque o centro se foi. Porque se o centro é equilibrio, é claro que o equilibrio também lá se vai... E pronto... o mundo acabou, constata-se com a maior das facilidades. Ou seja... considero que podemos dedicar-nos em demasia. Ou melhor, devemos fazer isso. Quando queremos e quando pudemos. Mas o nosso centro devemos ser nós. Só nós. Porque somos aquilo com que podemos contar sempre. Porque no dia em que não pudermos contar connosco próprios, aí sim, o nosso mundo teve uma boa razão para terminar.

1 comentário:

escolhadosentido disse...

Miga como já sabes...Não devemos tratar com prioridade...Quem nos trata por opção...Tu estás acima de todos, tu em 1º lugar...