25/01/2010

Ainda não me habituei a viver aos "momentos". Ou aos "bocados". Ainda não... Porque de facto só esses momentos é que fazem assim muito mais sentido. Ninguém disse que era fácil. Ninguém..

Imagem retirada de shiuuuu.blogspot.com

22/01/2010

Filmes

A minha vida dava um filme. Não. Vários. Uma série com muitos. muitos episódios. A este poderia chamar-lhe: "Quando o passado volta e magoa...". Tenho esperança que passemos ao próximo e que este seja quase o oposto. Que seja, por exemplo, "O regresso da primavera" ou "bom dia alegria". Porque se a vida é minha e os filmes são meus, eu poderia pelo menos escolher o fim... poderia... mas...
e por isso fiquemo-nos pela imperfeição...
"anda que eu já te digo isso!"
"vou a passar por lá"

20/01/2010


"Cinema Paradiso"
Boa música italiana.
Fotografias.
Lágrimas.
Silêncio.
Sono.

19/01/2010




Mais uma do Cão...

18/01/2010

É


O meu sitio (por agora)

Hoje, finalmente, deixo imagens do meu "sitio" actual....





E da minha janela vejo este amanhecer...









Também já tive direito a este manto branco...






14/01/2010

É assim mesmo...

“Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe um sms a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa e incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo e pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira – e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós – ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. Ele está longe, mas olha para ti por entre memórias, presentes e flores. À noite, entre sonhos alterados pelo álcool e as drogas leves, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tua células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro. Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe o que queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se tranformou numa miragem. Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejavas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. a vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho. Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo. “
Margarida Rebelo Pinto, “Vou contar-te um segredo”


Este texto tocou-me.
Porque só comecei a viver depois de conseguir fazer assim. E a vida mudou comigo...

Será impressão minha ou as coisas que estão agora em saldos me parecem pertencentes à estação do verão?? Não deveriam estes ser os saldos de Inverno??
Anda tudo trocado....



13/01/2010

Saudade

Hoje ando por aqui.
Totalmente perdida...

11/01/2010

Branco

Estou neste momento no meu local de trabalho. Tenho neve a dois metros de mim...
Tudo branco. Branco. Branco. Mesmo.

07/01/2010


“Ao contrário da gaveta das t-shirts das crianças, os adultos parecem ter sempre as ideias bem vincadas e a cabeça sem nódoas e arrumadas (…). Mas, infelizmente, tanta arrumação não autoriza os adultos a deitarem-se na relva, de nariz para o ar, descobrindo, nas nuvens, elefantes, velhas feiticeiras, ou sinais de fumo que talvez cheguem de uma tribo acampada algures, nalgum lugar do céu. Se a cabeça não lhes pesasse sobre os ombros, os adultos andariam mais vezes com ela nas nuvens, e perceberiam melhor que nem sempre a cabeça arrumada e, aparentemente sem nódoas, é o “céu” que lhes permite ser mais bonitos e mais felizes.”


in "Tudo o que o amor não é" - Eduardo Sá

05/01/2010

Cheguei...

Já cá estou. No outro sítio. No primeiro. Não, no segundo, dependendo do ponto de vista... Cheguei num dia de chuva. Intensa e fria. Hoje faz sol. O sol que é característico daqui. Quente e suave. Estou a recebê-lo directamente pelo vidro das janelas do local de trabalho (não digam a ninguem que escrevi este post no trabalho...). Hoje demorei menos de 10 minutos a chegar ao trabalho. Tenho uma cadeira que não me faz doer as costas. Uma secretária só para mim. Uma sala partilhada por mais sete colegas simpáticos e divertidos. Sol a entrar pelas janelas enormes... Dormi bem. Foi estranho não ouvir a agitação da manhã: aviões, comboios, automóveis... Nada. Às 8 da manhã apenas havia sol a entrar pela janela. Pensei que era sábado... Sem querer, senti um vazio de qualquer coisa...
O trabalho chama. Hasta.