07/04/2009

Ela voltou. E olhou. E teve a mesma visão. Mas desta vez interpretou de uma forma diferente. Tão diferente que Ela própria ficou na incerteza se teria sido mesmo Ela... Porque agora era diferente, quando pensava que tudo estaria igual. Mas... e o brilho? Havia o brilho, semelhante ao do luar de verão visto de um ponto qualquer no meio da serra. Começara por ali. Pela partilha. De um sítio, de um lugar próprio e recatado. De um lugar secreto e de longe imaginado. Mas que foi partilhado. E Ela sorriu. E o sorriso dela reflectiu o brilho da lua. E o reflexo encheu os olhos dele.