20/08/2008


Uma canção passou no rádio
E quando o seu sentido
Se parecia apagar
Nos ponteiros do relógio
Encontrou num sexto andar
Alguém que julgou
Que era para si
Em particular
Que a canção estava a falar

E quando a canção morreu
Na frágil onda do ar
Ninguém soube que ela deu
O que ninguém
Estava lá para dar
Um sopro um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio
Numa simples canção...

05/08/2008

"As coisas vulgares que ha na vida não deixam saudade;

Só as lembranças que dóem ou fazem sorrir..."



As coisas vulgares... aquelas coisas vulgares a que estamos tão habituados... e que são tão vulgares que nem nos damos conta de que são realmente coisas vulgares... mas se tentamos pensar nelas logo sentimos que são vulgares.... e aí vêm as lembranças...

As lembranças... aquelas que doiem... e as que fazem sorrir... porque demoramos sempre mais nas que dóem?